segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Essa semana?



Charge produzida por dudu.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Juri Popular da Midia!



O terceiro dia da quarta semana pela democratizacao da comunicacao foi dedicado a realizacao de um ato publico em desefa da construcao de uma comunicacao livre, democratica e popular. A concentracao aconteceu no Ponto de Cem Reis, importante praca da capital com grande circulacao de pessoas.


O grupo do teatro do oprimido, formado na oficina ministrada pelo G.R.I.T.O durante os primeiros dias da semana, desenvolveu o Juri Popular da Midia, convidando a populacao da cidade a encenar o julgamento da midia brasileira. Varias pessoas foram abordadas e convocadas a discutir a midia de uma maneira critica, debatemos a importancia dos meios de comunicacao para a formacao educacional das criancas, a exploracao da imagem da mulher na TV, politicas de construcao da programacao e outros assuntos. Texto manifesto do ato foi:











Salve, salve, cidadão. Salve sua pele, salve seus ouvidos e olhos. Desligue a TV e o rádio. Hoje, não compre jornal. Faça seu boicote, faça sua crítica, salve seu cérebro. Ative sua crítica. Não se limite. Não veja, pense! Pense e reflita sobre as informações que são transmitidas pelos grandes meios de comunicação. E não pare por aí.


Nossos gostos, nossos gastos, nossas escolhas. Pense em quem comanda os meios de comunicação e quais são os seus interesses. Lembre-se: todos têm direito à comunicação. Mas são nove, apenas nove, as famílias que controlam as comunicações no Brasil.


Concentração, oligopólio, poder e influência na mão de poucos. E bote influência nisso. Eles ditam os assuntos que pautam nosso dia a dia. Nos fazem acreditar que o MST é criminoso, que rádio comunitária é pirata, que mulher é objeto, que morador de favela é criminoso, que homossexualidade é doença e que isso é tudo muito normal.


Nos levam a esquecer discussões importantes, como a democratização da comunicação, como a educação. Logo a comunicação. Logo a educação. Estas que são fundamentais para um povo entender o que se passa à sua volta. Estas que são necessárias para fundamentar uma crítica construtiva.


Porque, sim, é preciso construir novos meios, novas maneiras de (se) comunicar. Desconstruir esteriótipos e preconceitos que nos limitam - que tentam nos fazer pensar de maneira uniforme. É importante dialogar, construir com base no interesse social, respeitando a diversidade de gênero, raças, classes e crenças.


O que você gostaria de propor? Contribua com a comunicação social. Social! Expresse seu ponto de vista, sua realidade. Seja mídia! Construa você a comunicação popular – livre de amarras e cheia de idéias que se perdem por aí. Não se deixe levar pelos comerciais da TV. Eles tentam nos acalmar, nos deixar mansos, para que ninguém vá à rua e diga que está errado, que não é assim, que existem outras formas de se comunicar.


Estamos aqui, hoje, no centro de João Pessoa, para pautar uma reflexão sobre como a sociedade pode (e deve) discutir, repensar e fazer a comunicação. Não se trata apenas de consumo, comunicação se constroe. De preferência, com mais ética, menos manipulação. Uma comunicação comprometida com o social.


E francamente... nada disso a gente vê por aqui!


IV Semana Pela Democratização da Comunicação


21 de outubro de 2009


João Pessoa,


Parahyba



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Se ligue na Programacao!



A IV Semana pela Democratizacao da comunicacao comecou nesta ultima segunda feira. A abertura ficou por conta da mesa "A comunicacao na Batalha das ideias: a importancia da midia para a classe trabalhadora", com o jornalista da Caros Amigos e Professor da PUC-SP, Jose Arbex e Marcio Marciano, dramaturgo e fundador do Coletivo de Teatro Alfenim. Na mesa foram debatidos os episodios de criminalizacao dos movimentos sociais, especialmente o MST, pela midia. Na ocasiao, foi exibido um video produzido pelo Coletivo COMjunto e o Projeto Cinestesico trazendo fotos de varios momentos do coletivo e do projeto.
A tarde foram realizadas as oficinas de preparacao para o ato publico que vai ser realizado na quarta feira, dia 21, com concentracao no Ponto de Cem reis, as 13h. O grupo de teatro do Oprimido, o G.R.I.T.O, ministrou a oficina de T.O., na sala Preta do Abacatao. Na capela ecumenica, foram desenvolvidas as atividades da oficina de Percussao e Pifano, ministrada pelo Projeto Pifercussao.
A noite, os integrantes do coletivo COMjunto avaliaram a possivel realizacao de um encontro de estudantes na Universidade Federal da Paraiba, no espaco "Vamos construir o ERECOM PARAIBA e realizaram uma caravana de convocacao para a primeira noite cultural, cujo tema foi: Noite da Capitania de Itamaraca. Se apresentaram na tenda cultural a banda Dose Perigosa e o Samba Trem das Onze, tambem rolaram exibicoes na parede externa do Abacatao.
Na terca, foram realizados os espacos autogestionados abrangendo diversos temas: o acesso a producao de cultura, a regionalizacao dos conteudos, a crise economica, a criminalizacao dos movimentos sociais e o direito humano a comunicacao.
A segunda noite trouxe a Professora e Antropologa Silvia Nogueira, que discutiu, em comjunto com Abraao Matheus, o papel da midia na formacao de identidades. A noite da cultura popular teve como atracoes o Grupo Imburana e os Mc's Leo Tomas e Denis Anjos e o DJ Guirraiz.
Amanha a semana democom continua! Pela manha o pre-ato e a partir das 13h, concentracao no Ponto de Cem reis, para a realizacao de um ato publico em defesa de uma Comunicacao Livre, Democratica e popular!


Entre nesse barco!








Ps.: Pane nos acentos.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rodas de diálogo e muita ação!

No segundo dia de atividades da IV Semana pela Democratização da comunicação serão realizados, pela manhã, os espaços autogestionados. O objetivo desses espaços é ampliar as discussões sobre a comunicação para várias áreas do conhecimento, promovendo uma série de escutas sobre temas que atravessam a grande temática da democratização dos meios de comunicação.

Os espaços autogestionados, que se dividem em rodas de dialogo e exibições e debates de vídeos, acontecerão em vários pontos da universidade, simultaneamente. No CCHLA, serão realizadas duas rodas de dialogo. A crise econômica e a mídia serão discutidas na roda de dialogo facilitada pelo autor do livro "A crise econômica: uma visão marxista", e coordenador do PROGEB - Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira, Professor Nelson Rosas, na sala 402 do CCHLA. A temática da criminalização dos Movimentos Sociais e mecanismos de controle social ocupará a Praça da Alegria, às 9h. O debate será facilitado por integrantes do Coletivo Marcha da Maconha e por Noaldo Meireles, advogado da Comissão Pastoral da Terra. No Decom, acontecerão três rodas de dialogo. "Acesso, cultura e incentivos a cidade de João Pessoa", que será falicitado pela mestranda em Sociologia Barbara Duarte, e por Pedro Osmar, representante da FUNJOPE e fundador do Movimento Jaguaribe Carne. Rodrigo Vaz e a Professora Nadja Carvalho ministrarão a roda de dialogo intitulada "A gente se vê por aqui: maquina subjetiva e modo de dizer o mundo", as 10h, na sala 115 do DECOM. A professora Maura Penna, autora do Livro "O Que Faz Ser Nordestino: identidades sociais, interesses e o escândalo Erundina" facilitará a roda de dialogo "Regionalização dos conteúdos: o nordeste com a cara do nordeste", as 9h na sala 117 do Decom.

O CCJ receberá as atividades organizadas pelo Coletivo Desentonca de Estudantes de Direito. Às 9h, acontecerá uma Palestra da Professora Renata Rolim, na Sala 01, cujo tema é “Direito Humano à Comunicação e Criminalização das rádios comunitárias". Na mesma sala, às 17h, haverá exibição e debate de filmes.

No centro de Educação as atividades serão desenvolvidas pelo Coletivo VOZ Ativa de estudantes de Pedagogia, no Auditório do PPGE, que programou uma mostra de filmes com três temáticas: das 8h as 11h, Conteúdo de mídia para a infância, das 14 as 17h, Educação Libertaria e, de 19h AS 22H, Extensão Popular.

Todos os espaços autogestionados estão abertos a participação de todos e todas, não e preciso inscrição. A IV Semana pela Democratização da Comunicação é uma realização do Coletivo COMjunto e da Enecos, Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação. Tem o apoio do CCHLA, Departamento de Comunicação e Turismo,da Funjope e parceria da Expressão Popular, o Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira - o Progeb, o Projeto Cinestésico, a Radio Comunitária Voz Popular, o Coletivo Desentoca, a Paraiwa, a Webradio Intercampus, o Projeto Pifercussão, o CALet, CAPsi, o Coletivo VOZ Ativa, o G.R.I.T.O e a SOTECA.

domingo, 18 de outubro de 2009

Jornalista da Caros Amigos e dramaturgo abrem IV Semana Democom, nesta segunda (19)


A quarta edição paraibana da Semana pela Democratização da Comunicação começa nesta segunda-feira (19) com o tema “Democratizando a Comunicação: a sociedade no controle". O evento terá a UFPB como ponto principal de atividades, onde serão realizadas as mesas temáticas, rodas de diálogos e ações culturais, mas as comunidades Jardim Venezeza, Novais e Penha também vão acolher parte da programação.
A mesa de abertura, que terá como tema “A comunicação na batalha das ideias: a importância da Mídia para a classe trabalhadora”, contará com presenças importantes. Serão palestrantes o dramaturgo Márcio Marciano, fundador do Coletivo de Teatro Alfenim e diretor da célebre peça Quebra-Quilos, e o jornalista e pesquisador José Arbex Jr., da revista Caros Amigos e autor do livro Jornalismo Canalha.
A IV Semana Democom terá, ainda, no hall do CCTA (novo prédio do DECOM/UFPB), a exposição “No tempo da delicadeza”, da artista plástica Luyse Costa, que ficará à mostra durante os dias do evento. A professora Marília Campos, da UFRJ e uma das coordenadoras do Projeto Cinestésico (que trabalha o audiovisual como uma ferramenta da Educação), também vai expor trabalhos seus. Vale lembrar que a programação cultural terá como tema o movimento Jaguaribe Carne, e levará ao Decom e às comunidades shows musicais, mostras de audiovisual, teatro e dança.
A Semana Democom é realizada pelo ComJunto – Coletivo de Estudantes de Comunicação Social e a Regional 2 da Enecos – Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social. O evento tem como apoiadores:
DecomTur – Departamento de Comunicação e Turismo da UFPB CCHLA - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Expressão Popular Projeto Cinestésico Rádio Comunitária Voz Popular Coletivo Desentoca Funjope Projeto Globalização e Crise na Economia Brasileira - Progeb Webrádio Intercampus Projeto Pifercussão CAlet- Centro Acadêmico de Letras – Gestão Letras em Luta CAPsi- Centro Acadêmico de Psicologia – Gestão Canto Geral G.R.I.T.O – Grupo Itinerante de Teatro do Oprimido SOTECA

sábado, 17 de outubro de 2009

Trabalhos do I Simpósio de Pesquisa em Comunicação Social

O I Simpósio de Pesquisa em Comunicação Social será realizado no dia 23 de outubro de 2009, como atividade da IV Semana pela Democratização da Comunicação. Serão apresentados 8 trabalhos de estudantes e graduados em Comunicação Social inscritos em quatro subareas - Comunicação e Política, Comunicação Comunitária, Audiovisual, Cibercultura.

Comunicação e Política
Professor Analisador: Welligton Pereira

Diálogo jornalismo e direitos humanos no Correio da Paraíba e jornal da Paraíba
Saulo de Tasso Russo Barreto

A efetivação dos direitos humanos na dinâmica democrática perpassa a compreensão pelos atores sociais da necessidade de ação na luta por seus direitos fundamentais. Reconhecer-se como pessoas com “direito a ter direitos” é um dos parâmetros para dar-lhes a tutela de cidadão. A esfera pública é o espaço onde cidadãos devem ser vistos como livres e iguais para deliberarem propostas do bem coletivo. As tecnologias da comunicação surgidas no século XX abrem possibilidades para mais um espaço público dinâmico capaz de publicitar outros espaços públicos deliberativos. É essa a maior responsabilidade da mídia no que tange a contribuição ao saudável funcionamento da democracia. Mais precisamente, é a atividade jornalística a arena ideal para que os direitos humanos apareçam nas discussões do cotidiano dos sujeitos. De outubro de 2008 a março de 2009 foi realizada uma pesquisa para verificar a incidência dos direitos humanos nas manchetes de domingo dos jornais Correio da Paraíba e Jornal da Paraíba. Manchetes são ferramentas que contribuem no agendamento das discussões do espaço público e são suportes para entender a lógica entre o meio de comunicação e o interesse as questões públicas. O trabalho propõe uma reflexão das responsabilidades e potencialidades do jornalismo na promoção dos direitos humanos.

Como democratizar a cadeia produtiva da comunicação social brasileira
Dalmo de Oliveira

O artigo propõe uma discussão crítica sobre a adoção da noção de“cadeia produtiva” para os processos comunicacionais. Reflete sobrea hegemonia do discurso econômico nas discursividades sobre aprimeira conferência de comunicação no Brasil, tendo por base aidéia de indústria cultural e a concepção de comunicaçãomercadológica. Faz um resgate da mobilização social no Brasil pelademocratização da comunicação, especialmente no estado daParaíba. Analisa a conjuntura histórica em que a luta social nacionalpor democratização dos meios de comunicação e produção de seusconteúdos acontece, tendo em vista o processo de modernidadetardia e dependente, imposto aos países “periféricos” como o Brasil.Com base nas idéias de MARTÍM-BARBERO, propõe uma análise dosprocessos comunicacionais do ponto-de-vista das mediações sociaispela cultura e pela comunicação. Utiliza a conceituação de “sistemasociais” para um exercício de desconstrução epistemológica, aoperceber os fluxos de produção e circularidade/distribuição de benssimbólicos numa lógica capitalista que privilegia consumidores emdetrimento da cidadania

Comunicação Comunitária
Professor Analisador: Carlos Magno

Reflexões sobre a prática Da Comunicação Comunitária: Análise de um jornal veiculado em bairro nobre
Danielle Vieira da Silva e Dérika Correia Virgulino de Medeiros

No contexto de uma comunicação globalizada em que os indivíduos se distanciam cada vez mais da sua realidade próxima, este artigo visa identificar a necessidade de umredirecionamento para o âmbito local, como forma de ampliar o acesso à participação nosprocessos comunicacionais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo no Bairro dosEstados, em João Pessoa, PB, e feita uma análise discursiva do veículo informativo quecircula no local. O intuito é apontar a importância da comunicação comunitária naslocalidades, independente da condição econômica.


Audiovisual
Professor Analisador: Luiz Antônio Mousinho

Televisão e dialogias sociais: comunidades periféricas de mulheres negras em Antônia Marcelo Soares de Lima


O trabalho teve como objetivo geral compreender as estratégias discursivas com as quais a TV Globo constrói propostas de pactos simbólicos, configura e produz sentidos de comunidades negras periféricas na minissérie Antônia. E, como objetivos específicos o exame dos modos de configuração e identificação das estratégias de pactos simbólicos de vínculos sociais com essas comunidades. Para tanto, fizemos leituras de textos sobre comunicação, mídia, televisão, comunidades e periferia no intuito de fundamentar as bases teóricas da análise. Concomitantemente, foram realizadas observações sistemáticas da minissérie, seguida de decupagem, organização e interpretação cultural dos dados coletados, nos moldes de cultura como processos de significação propostos por Geertz.
Esses procedimentos metodológicos e teóricos para a análise de um produto televisivo do núcleo de Guel Arraes, conhecido como um núcleo de experimentação da Globo, renderam uma pesquisa que chegou a percepção de que a televisão, constamente criticada em razão do empobrecimento de seus produtos, pode levar para a sua grade programas fora do tradicional, mostrando que possui espaço para a experimentação narrativa, temática e estética. Nesse contexto é que foram inseridas as configurações, os pactos e os sentidos de comunidades periféricas negras na TV, com a desconstrução de estereótipos e preconceitos, e a valorização das mulheres negras periféricas. Uma mulher negra de periferia exemplar, que luta, supera dificuldades do meio social, busca um sonho chamado Antônia, e incita as outras mulheres da sua condição a sonhar.
Paródia e estilização no filme Lisbela e o prisioneiro, de Guel Arraes Afonso Manoel da Silva Barbosa

O presente artigo pretende analisar o filme Lisbela e o prisioneiro, dirigido por Guel Arraes, observando os conceitos de paródia e estilização baseados nos estudos de Mikhail Bakhtin e de outros autores. O longa-metragem utiliza-se de traços metalingüísticos por meio de suas personagens (CANDIDO, 2002). Além dessa categoria, neste trabalho, procuramos analisar a linguagem e o discurso do cinema (BRITO, 1995; BETTON, 1987; MARTIN, 2003) e seus processos dialógicos (BAKHTIN, 1983).

Cibercultura
Professor Analisador: Claúdio Paiva

As Ferramentas da Blogosfera e as Características do Webjornalismo. Um Estudo da Experiência Comunicativa de Diogo Mainardi e Marcelo Tas
Allysson Viana Martins

No artigo, buscamos verificar de que forma acontece a utilização das ferramentas da blogosfera por dois jornalistas consagrados, tanto no ciberespaço quanto fora dele. Procuramos ainda analisar de que forma esses softwares dialogam com as características próprias do webjornalismo de terceira geração – modalidade na qual inserimos o blog. À guisa de análise, focalizamos uma postagem dos jornalistas-blogueiros Diogo Mainardi e Marcelo Tas sobre a temática da política, para enfatizarmos a experiência da comunicação interativa. Partimos da crença que o navegante da web é engajado, que possui vontade de interagir e de discutir acerca do tema, sobretudo porque nas mídias tradicionais essa possibilidade não se faz possível, isto é, a audiência não se locomove atrás do assunto desejado – como ocorre no ciberespaço –, ao contrário, recebe-o apenas passivamente.


Twitter, Celulares e Jornalismo: Mídias Móveis no Processo Informativo
Laíza Felix de Aguiar

A evolução tecnológica da telefonia e da informática possibilitou a conquista da mobilidade e de recursos multimídia em aparelhos portáteis. Os celulares – que hoje possuem capacidades avançadas, como câmera fotográfica e acesso à internet – são os protagonistas de uma tendência mundial da informação, capitaneada pelo uso dos microblogs como o Twitter. Ao acessar e enviar informações em textos, fotos e vídeos, os usuários do Twitter têm vivenciado a construção de um jornalismo colaborativo, cuja repercussão chamou atenção da mídia tradicional. Este artigo pretende comentar o uso jornalístico do Twitter tomando como exemplo a utilização do site na cobertura das eleições presidenciais no Irã, em junho de 2009, feita em sua maior parte pelos próprios cidadãos daquele país.

A nova mídia e sua utilização pelos jovens
Aldemir Nicolau da Silva

Este artigo traz algumas reflexões sobre a cibercultura, que emergiu com o advento das tecnologias digitais, sobretudo com o crescimento da rede mundial de computadores. O fenômeno é abordado, sobretudo, a partir de análises sobre as interações sociais dos jovens na internet, com ênfase na realidade local, uma vez que a Paraíba carece de estudos relacionados às novas técnicas e a problemática sócio-cultural que ela desperta.
O simpósio será realizado na sala Aruanda, às 9h. A participação é aberta e será certificada. Participe!